Li na Zero Hora de 24 de dezembro que o governo gaúcho quer
se aproximar do modelo finlandês de educação. Caíram meus butiás do bolso. Por
quê? Vamos às razões.
A primeira é que o professor é o grande segredo na educação
finlandesa. Ele tem autonomia para escolher o que vai lecionar aos alunos. O
governo do país – que é a metade do Rio Grande do Sul – confia nos docentes e dá
liberdade de trabalho a eles.
A segunda razão é que, na Finlândia, os alunos têm menos de
600 horas de estudo por ano. Aqui no Brasil, são 800 horas. Nos Estados Unidos,
mais de mil. Com menos horas em sala de aula, o professor tem tempo para se
dedicar bastante a cada turma.
A terceira razão é que o governo finlandês dá mestrado
gratuito ao professor. Aqui, quando o professor consegue tal instância de
ensino de graça, precisa dispensar bastante tempo a ele. Mas como fazer isso
se, na maioria das vezes, ele trabalha em todos os turnos?
Por fim, o mais interessante: a profissão é muito valorizada
naquele país. Os jovens querem ser professores, pois são atraídos pelo respeito
social. Ademais, o salário de 40 mil euros é muito atrativo. Quando se tem isso
no Brasil?
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