Como se lê no título, sim, é possível conciliar futilidade
com inteligência. Mas por que raios escrevo isso?
Saiu a lista do BBB 14. Com isso, começaram os comentários
dos ditos intelectuais nas redes sociais, a maioria dizendo que o programa é péssimo,
que deve ser tirado do ar, que o país é burro por conta de coisas assim, blá,
blá, blá.
Não sou fã do Big Brother. No entanto, não nego: vez que
outra, assisto a ele. Assim como, nos dois anos anteriores, assisti ao Mulheres
Ricas e, agora, vejo o Quem quer casar com meu filho? (ambos da Band).
Sinceramente, vocês acham que fiquei mais burro por causa disso? Deixei de
valorizar uma boa educação? Abandonei minhas pós-graduações? Não terei assunto com as pessoas?
Gente, a vida não é feita só de coisa séria. Futilidades são
necessárias, e cuidar da vida alheia é uma delas. E não me venham dizer que não
cuidam, pois isso é unânime. Você pode não procurar saber, porém, caso venha a
saber, não acha ruim.
Sou sério quando preciso ser (ou seja, na maior parte do
tempo), mas não queiram eliminar minhas futilidades na TV e na internet. Ser
(ou “bancar ser”, como muitos fazem) intelectual o tempo todo cansa. A inteligência
de alguém não se mede por isso.
Não vou me alongar, pois preciso ver o que anda rolando no
Facebook. Bye!
PS: Muitos que criticam os reality shows veem o Pânico dos domingos. Aí, pode?
Márnei,
ResponderExcluirA questão não é abandonar a futilidade por completo, o que acontece é que grande parte da população utiliza SOMENTE da futilidade como produto de uma reação, ou seja, não possuem o intelecto para filtrar informações "jorradas" via meios de comunicação (televisões, internet), buscando somente tais futilidades (assuntos relacionados a fofocas, novelas e afins).
Meio os quais acredito serem úteis para ambos os âmbitos, porém, tendo estes como reagentes para que como resultado haja uma pessoa culta e fútil simultaneamente. Pois, como você mesmo disse, é possível conciliar futilidade com inteligência.