Conforme anunciei no Facebook, vou começar a divulgar em
quem irei votar nas eleições deste ano. Vejo muita gente criticando todos os
candidatos. Só que é preciso escolher um! Se a coisa está feia, que seja o “menos
pior”. Anular ou votar em branco é uma fatalidade.
Com relação à Presidência da República, Dilma se vangloria
pelos milhões de pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família. Minha opinião sobre
tal programa é que, ao invés de ensinar a pescar, o governo dá o peixe pronto. Como
professor, vejo os asteriscos ao lado dos nomes dos alunos, indicando que são
beneficiários. E vocês sabem qual é a exigência para ganhar a bolsa? Simplesmente,
presença na escola. A meu ver, o mínimo que se esperava era bom desempenho
escolar, do contrário, o benefício seria cancelado. Nas faculdades não é assim?
Além disso, ainda no campo da educação, sofro com o Pacto pelo Ensino Médio; o
governo federal impôs tal pacto “guela abaixo” dos professores, como se os
problemas de aprendizagem e evasão fossem solucionados com ele. O que se nota
através do pacto é que a culpa é sempre do docente. No tocante à habitação, as
pessoas dizem que, agora, podem comprar suas casas por meio do “Minha Casa,
Minha Dívida” (não resisto ao trocadilho). Por acaso, você que contraiu tal
financiamento não pagará por ele? E mais: não pagará o valor de duas casas ao
final? Isso não seria um investimento do governo federal? Pense. Por tudo isso,
não votarei em Dilma.
Acerca do candidato Aécio, parece-me que se trata dos
interesses da burguesia e do capitalismo desenfreado. Imagino as coisas como
estão: grandes empresários, banqueiros e latifundiários ditando as regras. Imagino
o meio ambiente indo embora mais e mais. Muitas pessoas o comparam a Fernando
Henrique Cardoso, mas, sinceramente, eu tinha simpatia por ele. Então, talvez,
eu vote em Aécio.
Eu estava quase certo para votar em Marina, principalmente,
pelo fato de ela ser ambientalista. No entanto, depois da polêmica envolvendo o
programa de governo da candidata, que – dizem – por conta de algumas mensagens
do pastor Silas Malafaia, retrocedeu na parte que contentava o movimento LGBT,
a candidata me pareceu muito volátil. Cadê seu pulso firme? E se isso ocorrer
em outra instância? Se alguém torcer o beiço e não gostar das propostas dela,
ela sempre vai ceder? Ademais, querendo ou não, Marina sempre se esquiva de
perguntas de cunho religioso, tentando parecer não fundamentalista. Só que,
depois de uma entrevista ao um dado telejornal, em que ela fez rodeios e mais
rodeios e não respondeu às perguntas, perdi a confiança.
Luciana Genro, pelo fato de se expressar super bem e ter idéias
firmes, parece-me uma ótima candidata. No entanto, ela não tem chances. O fato é
que, um voto nela, acabaria sendo colocado fora (mesmo contrariando a consciência).
Se ela estivesse bem nas pesquisas, se pudesse, de fato, fazer frente aos
demais, eu votaria nela. Sim, meu voto seria nela.
Há outros candidatos à Presidência, mas vamos combinar: eles
são figurantes na disputa. Por isso, não escreverei sobre eles.
Diante do exposto, o que mais me incomoda é o PT. Desta
forma, mesmo sabendo que isso não é o correto partindo de alguém esclarecido,
para presidente, irei votar na segunda opção, ou seja, aquele candidato que
tiver reais chances de bater Dilma (no caso, Aécio ou Marina), ganhará meu
voto.
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