Na sexta-feira, 13, eu e duas ex-alunas da Unisinos nos
reunimos para confraternizar, isso depois de anos de inércia. Eu, que saí da
Unisinos formado em Letras – Português/Inglês, Marcélie Barcelos, egressa de
Direito, e Daiane Krech, graduada em Administração.
E o que esses três cursos têm em comum? Mil e uma (ou mais)
histórias a contar. E foi o que ocorreu. Foi uma sessão nostálgica, regada com
lembranças das mais diversas possíveis. Mesmo com a desgraça das duas horas e
meia de ida e vinda por uma RS-118 abandonada por Deus e por governos, várias
situações dessa viagem ainda rendem muito pano para a manga. Mesmo que, depois
da primeira graduação, já estejamos em/ou terminado outra, incluindo
pós-graduações, o primeiro curso superior é sempre o mais significativo em
termos de memórias.
Umas das principais lembranças foram as ligações para a
Rádio 104 para o programa “Peça sua música sua cantando”. Eu era a vítima, o
qual ligava, ficava aguardando entrar ao vivo e pagava o maior mico
cantarolando. O ônibus se mijava rindo. De fato, era hilário. Quando perguntado
de qual lugar eu era, dizia os piores possíveis.
Outra lembrança eram as comilanças em um dos restaurantes da
Unisinos, sendo que, para isso, precisávamos matar aula. Coisa feia...
O fato é que o tempo passou, mas as memórias permanecem. E o
mais importante: as coisas boas prevalecem sobre as ruins, como o ar
condicionado pifado do ônibus em dias de verão, sendo que as janelas não
abriam, ou como os estudantes sem noção que, mesmo depois de batido o horário
para a partida do ônibus, ainda estavam na universidade fazendo sabe lá Deus o
quê.
A amizade perdura, e assim será por longa data. Em outra
reunião, com certeza, virão mais lembranças, mais causos. Portanto, em outros
textos, voltarei ao assunto.
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