Recentemente, prestei vestibular para Letras – Português/Espanhol
na Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Para minha surpresa, fiquei em
primeiro lugar, o que é motivo de felicidade. Porém, daí, vem a pergunta: terei
pique para mais quatro anos de uma graduação?
Meu primeiro curso superior foi Letras – Português/Inglês na
UNISINOS, o qual concluí em 2009. Anos de estudo, de gastos, de andanças de ônibus.
Claro, agora, a situação é diferente, pois a nova graduação é gratuita e é aqui
em Santo Antônio
da Patrulha. Mesmo assim, há todas as exigências de um curso superior (que são
muitas por sinal).
Um ano após ter saído da UNISINOS, iniciei minha primeira pós-graduação,
Educação em Direitos
Humanos (FURG), a qual foi encerrada em 2011. No final de
2012, iniciei a segunda pós, Educação para a Diversidade, que se estende até
metade de 2014. Ou seja, além de ter compromisso com essa pós, terei uma nova
graduação pela frente.
Mas, e daí? Por que estou tentando achar problemas nisso
tudo? Para quem gosta de estudar, bancos acadêmicos nunca são demais, sempre se
dá um jeito, sempre se consegue. Escuto alunos (amparados por seus pais)
dizendo que não passarão do ensino médio, o que me deixa profundamente
frustrado. Ver a falta de ambição intelectual deles dói em mim. Por isso, sempre
estou a influenciá-los para que mudem de opinião.
Desta forma, a resposta para o título deste texto é “sim”. Tomara
que isso sirva de exemplo a outrem. Nunca é tarde, nunca é demais, nunca é inútil.
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