sábado, 28 de fevereiro de 2015

ENSINO | Semana Acadêmica do Polo Universitário


Gente, a Semana Acadêmica do Polo Universitário Santo Antônio, este ano, está show de bola! O tema é Educação com Tecnologias. Ela acontecerá em maio.

Só para terem uma noção, a abertura será com um show de patinação no Ginásio de Esportes Municipal. Legal, né?

Para saber todas as oficinas que ocorrerão, acesse já o blog http://semanaacademica2015.weebly.com/. As inscrições começam na semana que vem.

Não perca!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

FUTILIDADES | Pasmem: vou falar bem da obra

Sim, contrariando muitos (incluindo minhas ex-professoras da Unisinos, alguns seres tidos com intelectos avantajados e outros metidos), este é um texto para falar bem sobre a obra “Cinquenta tons de cinza”.

A primeira coisa que me chamou a atenção na leitura é o fato de a personagem Anastasia Steele nunca falar só por ela mesma. Explico: ela sempre dá a opinião dela assim que algo ocorre, mas, ao mesmo tempo, tem o retorno de seu inconsciente e de sua deusa interior. Vou exemplificar sem colocar um trecho do livro (vou inventar):

Christian olhou bravo para mim, e eu fiquei sem reação, pensando: “Que droga eu fiz agora?” No canto da sala, meu inconsciente estava escorado na parede, murmurando para mim: “O que você esperava? Eu tinha lhe avisado!” Já no interior da sala, em cima da mesa principal, minha deusa interior dançava como líder de torcida, faceira com as segundas intenções do dominador”.

Como se nota, é como se tivéssemos três narradores: Anastasia, seu inconsciente e sua deusa interior (essa última sendo a parte safada). Três em uma.

Outra coisa interessante é que obras muito complexas cansam o leitor. E precisamos ler coisas mais fúteis vez que outra. Nem só de complexidade e desgraça vive a literatura.

Mais uma: a riqueza de Grey, ostentando suas posses, querendo proporcionar isso a Anastasia. Quem não gosta de ler sobre coisas ricas? Pobreza cansa! Disso já basta a vida de muitos leitores (incluindo a minha).

Por fim, a questão do sadomasoquismo não é tão exagerada assim. Digo até que é bem fraca. Até porque, na medida em que o amor acontece, Grey parece deixar de ser tão ruim/dominador. Ele passa a ceder.

Enfim, para mim, é uma leitura fútil, mas agradável. Uma leitura fácil, mas com conflitos psicológicos. Uma leitura que me tira dos clássicos da literatura que já foram sucesso em suas dadas épocas. Quem garante que a literatura dos últimos anos (semi-erótica) não esteja nos livros didáticos? A língua evolui, assim como a literatura. Ficar apegado a velharias e coisas que, realmente, critiquem problemas sociais é algo nobre, mas não para mim agora.

Por isso, leiam “Cinquenta tons de cinza”. Mesmo que estejam com os beiços torcidos, pensem que, para criticar, é preciso conhecer. Se não gostarem de jeito nenhum, vão para o quarto vermelho da dor e divirtam-se!