Esse post é para você que está aí reclamando dos problemas que a vida causa em seu corpo. Apresento-lhes minha avó, a qual, no último dia 17, completou 100 anos. Te mete!
quinta-feira, 26 de junho de 2014
domingo, 22 de junho de 2014
GERAL | Diálogos Culturais
Você que, de alguma forma, é patrulhense ligado à cultura
local não pode perder isso!
Durante os dias 24, 25 e 26 de junho, das 19h30min às
21h30min, no Centro de Convenções Qorpo Santo, acontecerão os Diálogos
Culturais. A atividade pretende promover diálogos com entidades, grupos
artísticos, culturais e tradicionais. Surge como movimento preparatório para a
Conferência Municipal da Cultura, que ocorrerá durante o mês de julho, e também
prevê a criação do Conselho Municipal de Política Cultural e do Sistema
Municipal de Cultura, bem como a elaboração da Lei Municipal de Cultura.
Cada noite tratará de áreas específicas da arte e da
cultura. Confira:
Dia 24/06 – Literatura, artesanato, artes visuais, áudio visual e fotografia
Dia 25/06 – Artes cênicas (teatro, dança e circo), música e capoeira
Dia 26/06 – Tradicionalismo gaúcho, cavalhadas, Terno de Reis, Baile de Masquê,
gastronomia e culturas étnicas em geral
Os Diálogos Culturais estão sendo
realizados pela Prefeitura Municipal de Santo Antônio da Patrulha, através da
Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes.
terça-feira, 10 de junho de 2014
ENSINO | O pacto pela destruição do ensino médio
O governo Dilma, através do Ministério de Educação, em 22 de
novembro de 2013, instituiu o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino
Médio. O governo Tarso, através da SEDUC, está impondo o Pacto no Rio Grande do
Sul, assim como decretou e impôs a Reforma do Ensino Médio Politécnico no final
de 2011, sem debates nas escolas, apenas cumprindo as determinações decretadas
de cima para baixo, com o intuito de acabar com a resistência das escolas e
consolidar o seu projeto de Ensino Médio Politécnico.
Assim como a Reforma do Ensino Médio Politécnico, o Pacto
também faz parte da aplicação do Plano Nacional de Educação (PNE). Este
plano dá continuidade às reformas neoliberais na educação pública do país,
tendo em vista que patrola a gestão democrática, interfere diretamente na
autonomia pedagógica das escolas, praticando assédio moral, um ritmo de
trabalho exaustivo, aumentando a carga de trabalho, comprometendo a hora
atividade e a saúde dos professores.
Além de não pagar o Piso Salarial, Tarso usa parte do dinheiro
(R$ 200,00), isto é, o que os docentes deveriam receber se o piso fosse pago,
para subsidiar o Pacto no Estado, enquanto que os supervisores ganham R$ 700,00,
com a clara intenção de dividir a classe e garantir a sua implementação, numa
típica lógica de empresa privada. Dar “dinheiro extra” nas vésperas da campanha
eleitoral demonstra que sempre tiveram verba para pagar o Piso, mas o
utilizaram convenientemente para aprovar seus projetos neoliberais e garantir o
apoio para a reeleição.
Esta “formação continuada” para os educadores é uma falácia,
pois não existe possibilidade real de formação sem a garantia de 1/3 de hora
atividade, nem aumento salarial. A pressa do governo Tarso para cumprir o Pacto
tem o objetivo de atingir as metas do PNE estabelecidas pelo Banco Mundial (Meta
16: Formar 50% dos professores da educação básica em nível de pós-graduação lato
e stricto sensu, garantir a todos formação continuada em sua área de
atuação), para assim contrair mais empréstimos, aumentando nossa
dependência desses organismos, que faturam trilhões à custa da qualidade de
vida dos trabalhadores.
O Pacto é apenas uma nova forma de tentar passar a política
educacional oficial dos governos petistas e do Banco Mundial. Dentro deste
estudo “direcionado”, existe a propaganda velada do PNE que induz sutilmente à
sua aprovação (página 25 do livro Etapa I – Caderno I). O discurso do Pacto
mantém a linha do Ensino Médio Politécnico: “Integrar o conhecimento do
ensino médio à prática” (página 24 - idem). Mas qual prática? Àquela mesma
prática de submissão dos estudantes da escola pública ao mercado capitalista
como mão-de-obra barata, impregnando o ensino público do pragmatismo de suprir
a carência de mão de obra qualificada para o país, rebaixando conteúdos e
desviando verbas públicas para o ensino privado.
Segundo dados da SEDUC, o RS foi o Estado recordista de
matrículas no PRONATEC do ano passado. Como vimos, o Pacto está intimamente
ligado ao PNE e à imposição da reforma do Politécnico.
Então, pessoal, o que parece bonito, apresentado em cadernos
bem organizados e debatido depois que supervisores ganharam “lavagem cerebral”
em cursos, pode conter intenções implícitas. É preciso atenção: vamos
compactuar com isso, simplesmente porque somos obrigados? E mais: cadê os “200
pila” prometidos aos docentes?
Pensem, pessoal, pensem.
Obs.: Este texto foi feito à base de material disponibilizado
pela chapa 4 concorrente ao CPERS, o qual, para mim, reproduz exatamente o que
o Pacto quer de nós professores, dos alunos e da educação como um todo.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
ENSINO | Tarso e os professores nomeados
De uma hora para outra, o governo Tarso resolveu nomear
todos os professores aprovados em concursos passados. Obviamente, estamos num
ano eleitoral. No entanto, muitos ingênuos ficam a pensar: “Isso é ótimo, são
mais docentes para a educação”. Porém a história não é bem essa.
Quem está no dia a dia da educação sabe como funciona o
esquema. O nomeado cai de paraquedas na escola, sendo que esta sequer o
requisitou, eis que seu quadro funcional já está fechado. O que ocorre então?
Bom, o nomeado – ávido por horas na educação – acaba mexendo na vida funcional
de três, quatro professores contratados, os quais são deixados de lado sem o
menor dó. Coisas como continuação do trabalho pedagógico, vínculo do professor
com a escola e prejuízo aos alunos não são levadas em conta.
O que tenho visto são nomeados sem preparo, crus, que
interrompem o trabalho, às vezes, de anos de um professor. É como se tudo fosse
jogado no lixo. Se o estado ainda fizesse uma rigorosa distribuição dos
professores (ou seja, mandar os novatos às escolas que ainda não têm mestres),
tudo bem. Mas não. Como disse acima, os nomeados, simplesmente, aparecem nas
escolas para tomar posse. Aí, é um “Deus nos acuda” até para as direções, que
nem sabem ao certo o que fazer.
Eu, sinceramente, espero que os cerca de 23 mil professores
contratados no Rio Grande do Sul e suas famílias não apoiem o ilustre
governador na sua nova empreitada rumo às rédeas do executivo gaúcho. Aliás,
nem os nomeados deveriam fazê-lo, até porque o senhor Tarso, quando no governo
federal, criou o piso nacional do magistério e, em seu estado, não o cumpre. Desgraça
em cima de desgraça.
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