segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

ABOUT ME | Textão de fim e início de ano

Pensaram que eu não iria fazer textão? Li alguns escritos de amigos na internet, e isso me motivou. Aqui está o meu.

2017 foi um ano desafiador para mim. Tudo começou em dezembro de 2016, quando tive de escolher entre permanecer na educação básica estadual e ingressar na Secretaria Municipal da Cultura, Turismo e Esportes (SECTE). Várias pessoas disseram-me para não abandonar a educação, pois já eram sete anos nela. Outras diziam que eu deveria pensar na aposentadoria lá na frente, com menos tempo de trabalho. Não dei atenção a elas e saí da zona de conforto. Como diz a música, “um belo dia, resolvi mudar”. Deus sabe o quão difícil isso foi para mim: abandonar os “anjos”. No entanto, o que seria da vida se nos apegássemos ao comodismo?

Não deixei a educação totalmente de lado, isso porque, a partir de abril, retornei ao Polo Universitário Santo Antônio como tutor da licenciatura em Filosofia da UFPEL. Mais para o fim do ano, veio, também, a pós-graduação em Ensino de Filosofia. Paralelo a isso, fiz mais duas edições do curso de aperfeiçoamento Educação em Diversidade. Trata-se de um público diferente: totalmente adulto. Entretanto, as experiências foram (e têm sido) gratificantes.

Na metade do ano, lancei o último volume da Série Rivais (O inevitável fim das rivais). A obra estava pronta desde o verão. Eu temia lançá-la, devido aos temas que a mesma continha: esquizofrenia e homossexualidade. Nunca sabemos quão “pequenas” podem ser as cabeças das pessoas; desconhecemos a receptividade. Todavia, tudo deu certo. Se não é para ser polêmico, por que escrever?

Ainda na educação, fui professor num preparatório para concurso na Escola Mundo Office, ensinando uma das paixões da minha vida: língua portuguesa. Além disso, mantive minhas queridas e dedicadas alunas particulares de inglês, as quais demonstram que não há idade para aprender/aperfeiçoar qualquer coisa nessa vida.

Ao longo do ano, conheci pessoas ma-ra-vi-lho-sas, outras nem tanto e algumas intragáveis. Aprendi com todas, já que o trato social sempre deve ser aperfeiçoado. Lido melhor com as pessoas agora e reconheço o “tipo” de cada uma mais facilmente. Sempre há aquelas que pensam nos convencer no primeiro instante e, ainda, as que imaginam conseguir “passar a perna” na gente. Mas, como reza o ditado, “quando elas vêm com a farinha, meu bolo já está pronto”.

Na cultura, empenhei-me na criação do Sistema Municipal de Cultural, cuja lei, mesmo sendo de 2010, ainda não havia sida efetivada. A cidade conta, agora, com plano, conselho, conferência e fundo de cultura (este último era o único existente). Estou otimista para os resultados que o sistema trará nos anos seguintes.

Iniciei uma nova pós-graduação (Gestão escolar: orientação e supervisão). É a primeira que faço de forma paga. As outras três foram gratuitas, oferecidas por FURG e UFRGS no Polo Universitário Santo Antônio, o que me faz valorizar tal instituição sempre.

E para 2018, quais os planos?

Em primeiro lugar, dedicação à SECTE. Afinal de contas, não troquei de área principal de atuação por bobagem.

Em seguida, quero lançar a versão completa (com conteúdos especiais) da Série Rivais. Será um volume único, conectando as três obras. A intenção é presentear os leitores mais assíduos com exemplares, bem como aumentar as fronteiras. Já pensaram se o livro chega a algum “figurão” do ramo? Nada custa sonhar. Ressalto que o livro já está pronto: foi compilado, prefaciado e diagramado ao longo de 2017. Luiz Nicanor e Caroline Meregalli embarcaram nos devaneios comigo.

Continuarei com as “tutorias filosóficas” no polo universitário, assim como ofertarei outro curso de aperfeiçoamento lá, unindo filosofia e diversidade. Contarei, de novo, com a ajuda das excelentes Mariana Barbosa e Ana Cristina Salazar.

Quero concluir minha nova pós-graduação. Estou ansioso pela escrita do TCC. O último que fiz foi em 2015, ou seja, já é hora de redigir outro.

Pretendo manter a parceria com a Escola Mundo Office, entretanto, de forma mais “light”. Quero, também, manter as aulas particulares; só preciso encontrar um tempinho para isso.

Por falar em tempo, para 2017, propus-me a disponibilizar algum para o ócio criativo (principalmente na escrita). Não consegui. Tenho o mesmo desejo para 2018. Terei sucesso desta vez? Tomara.

Então, é isso. Vamos começar?

A agenda já foi comprada. Bem discreta...

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