A falta de união e o medo da classe do magistério me deixam
profundamente frustrado. Gente que reclama o tempo todo, mas que, na hora de
fazer algo em prol de melhorias, fica com medo, como se um dia de ausência de
salário fizesse diferença na mísera remuneração mensal. Não consigo conceber
que a classe não tenha ainda se decido se parará no dia 11!
Em tempos em que os movimentos sociais pedem melhorias na
educação, professores e direções de escolas ficam com o rabo entre as pernas,
temendo represália dos governos, sendo que é isso mesmo que eles querem. Parecem
que os docentes e suas direções estão felizes com seus salários de fome, com o
fato de as escolas caírem aos pedaços, com a obrigação de serem educadores, família,
psicólogos e assistentes sociais, e por aí vai.
Sabem quando o magistério terá seu devido reconhecimento? Nunca!
Pois a desunião impera, e o medo circula a classe. É lastimável.
É realmente lamentável os professores que vivem reclamando, com razão, da miséria do salário e de todas as outras desgraças do ensino ficarem em dúvida sobre se devem ou não aderir a paralisação.
ResponderExcluirNa hora de reclamar todos abrem a boca mas na hora de fazer alguma coisa para tentar mudar, todos se escondem. Onde está indignação com todos os problemas? Será que gostam de ficar sem o piso? Bom, eu como aluna estou com minha consciência mais do que limpa, pois estou fazendo a minha parte. E aos professores que temem perder um dia de salário só falo que nós estamos nas ruas lutando também pelos seus direitos.