FUTILIDADES | Voltando à infância com "Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário"

Hoje, voltei à infância. Fui ver o filme “Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário”, o qual reproduz a Saga do Santuário do anime (desenho) da década de 90. Obviamente, mudanças foram feitas e, em geral, eu as curti. Acostumado com um desenho, ver agora um filme de computação gráfica foi bem interessante. A história seguiu o esquema do passado: os cavaleiros de bronze com Athena atravessando as doze casas do zodíaco.

Como fã, vou à análise dos ocorridos em cada casa. Na de Áries, cujo cavaleiro de ouro é Mu, este não se opõe aos de bronze e reconhece Saori Kido como Athena. Seu golpe Muralha de Cristal tem efeitos muitos bons.

Partindo para Touro, Aldebaran está em meio a um banquete e é interrompido pelos cavaleiros de bronze. Como no anime, Seiya luta com ele, arrancando um de seus chifres. Eles têm permissão para passar.

Não aparecendo a casa de Gêmeos, os cavaleiros já estão em Câncer. Lá, o guardião Máscara da Morte é cruel, mas muito engraçado. Muitos fãs da saga não curtiram isso, mas eu sim. A luta com Shiryu de Dragão se assemelhou bastante à do passado. Com o golpe Ondas do Inferno, Máscara da Morte manda Hyoga de Cisne para a casa de Aquário, a penúltima das doze.

Em Leão, Aioria está “possuído pelo ritmo ragatanga”, quer dizer, pelo poder do grande mestre, e não comanda suas ações. Ele surra brilhantemente Shun de Andrômeda e Seiya de Pégaso. Shaka, da casa de Virgem, aparece ali e faz com que Aioria de Leão recobre a consciência. Com isso, não temos participação na casa de Virgem. A casa de Leão é muito bonita, com enormes escadarias. Aliás, Aioria é o cavaleiro de ouro que mais aparece no filme.

Libra é pulada, assim como Escorpião. Miro, a amazona de Escorpião (sim, uma mulher), e Shura de Capricórnio estão na casa de Sagitário. Assim, as duas casas não aparecem. Lá, lutam com Seiya, Shun e Ikki. Chegam os cavaleiros das casas anteriores e contam a verdade sobre o Grande Mestre: trata-se de Saga de Gêmeos.

Em Aquário, Camus, o guardião, enfrenta Hyoga, sendo que este se sai vitorioso. A casa também é muito bonita, com todo aquele ar frio, eis que ambos os cavaleiros lidam com técnicas assim; um é mestre do outro.

Não há a casa de Peixes, o que me frustrou muito. Afrodite de Peixes aparece no templo do Grande Mestre, e este o elimina com o golpe Outra Dimensão. A participação do dourado de Peixes é mínima. Isso me irritou, pois é meu favorito.

Depois, todos os cavaleiros vivos e Athena chegam à sala do Grande Mestre, que tira suas vestimentas e aparece com a armadura de Gêmeos. Como ele vinha sugando a energia (cosmo) de Athena, está muito forte e tem uma luta bacana com Seiya. Após, faz com que um gigante de pedra comece a destruir o Santuário, e os cavaleiros de ouro partem para deter tal gigante. Ao sugar todo o cosmo de Saori, Saga transforma-se numa espécie de monstro/demônio (crianças que viram não dormirão à noite...) e passa a atacar tudo. É aí que aparece a armadura de Sagitário (sendo que o cavaleiro dela, Aioros, morre logo no início do filme para proteger Athena, assim como ocorre no desenho do passado). Seiya veste a armadura e, com Saori no colo, dispara a flecha da armadura, derrotando Saga.

Por fim, Saori assume seu posto como Athena, discursa aos presentes no santuário e perdoa Saga pelo que fez. Aparece uma borboleta suspeita deixando o corpo de Saga, o que sugere uma continuação.

No geral, curti bastante. As armaduras estão modernas. Quando elas se encaixam nos cavaleiros, me lembram um pouco os Transformers. Os efeitos são muito bacanas, em especial, os poderes do Grande Mestre e cavaleiro de Gêmeos. Vale a pena conferir (e isso serve mais para os fãs antigos, pois os novos, com certeza, acharão o filme rápido demais).