terça-feira, 25 de dezembro de 2012

ENSINO | Educação gaúcho-finlandesa?


Li na Zero Hora de 24 de dezembro que o governo gaúcho quer se aproximar do modelo finlandês de educação. Caíram meus butiás do bolso. Por quê? Vamos às razões.

A primeira é que o professor é o grande segredo na educação finlandesa. Ele tem autonomia para escolher o que vai lecionar aos alunos. O governo do país – que é a metade do Rio Grande do Sul – confia nos docentes e dá liberdade de trabalho a eles.

A segunda razão é que, na Finlândia, os alunos têm menos de 600 horas de estudo por ano. Aqui no Brasil, são 800 horas. Nos Estados Unidos, mais de mil. Com menos horas em sala de aula, o professor tem tempo para se dedicar bastante a cada turma.

A terceira razão é que o governo finlandês dá mestrado gratuito ao professor. Aqui, quando o professor consegue tal instância de ensino de graça, precisa dispensar bastante tempo a ele. Mas como fazer isso se, na maioria das vezes, ele trabalha em todos os turnos?

Por fim, o mais interessante: a profissão é muito valorizada naquele país. Os jovens querem ser professores, pois são atraídos pelo respeito social. Ademais, o salário de 40 mil euros é muito atrativo. Quando se tem isso no Brasil?

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