domingo, 1 de setembro de 2013

GERAL | Por que os animais, não as pessoas?


Seguidamente, sou perguntado sobre o fato de ajudar os animais carentes, e não as pessoas necessitadas. Aqui vai a explicação.

As pessoas carentes – pelo menos, em cidades menores – contam com uma infinidade de auxílios. As secretarias de assistência social existem para quê? Além disso, há o Bolsa Família, o Sistema Único de Saúde, os assistentes sociais, e por aí vai. Em cidades interioranas, quase não se veem mendigos, pois as autoridades vão até eles, encaminham-nos às famílias e dão ajuda de todo tipo. Só continua na rua aquele que não quer auxílio para deixar vícios ou que insiste na vida nômade.

“Mas, Márnei, e as crianças com relação à educação?” Bom, aqui, os benefícios são maiores ainda. Olhem a quantidade de creches nas cidades, olhem os programas extraclasse das prefeituras para o ensino fundamental, olhem o Mais Educação do governo federal; tudo isso faz com que as famílias (não só as carentes) “se livrem” cada vez mais dos filhos, já que eles têm ficado muito mais tempo na escola. Falta somente criar algo para o turno da noite. O resto já há.

E com relação aos animais, quem é por eles? Que recursos são destinados a eles? Eles se governam mentalmente? Há controle populacional? Quem os cura? Quem os adota? E assim poderíamos fazer uma lista enorme de perguntas. Nada há por eles. Desta forma, é preciso que pessoas se unam em prol destes seres. Uma legislação que pune maus tratos (recém aprovada) é o que temos. Logicamente, isso não basta.

Com este texto, não estou dizendo que não se deve ajudar as pessoas. Espero que os leitores sejam bons de interpretação. Quis apenas comparar as situações, isto é, mostrar os amparos que pessoas têm e que animais não têm.

Enfim, acho que, agora, a pergunta inicial do texto foi respondida.

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