Seguidamente, sou perguntado sobre o fato de ajudar os
animais carentes, e não as pessoas necessitadas. Aqui vai a explicação.
As pessoas carentes – pelo menos, em cidades menores –
contam com uma infinidade de auxílios. As secretarias de assistência social
existem para quê? Além disso, há o Bolsa Família, o Sistema Único de Saúde, os
assistentes sociais, e por aí vai. Em cidades interioranas, quase não se veem
mendigos, pois as autoridades vão até eles, encaminham-nos às famílias e dão
ajuda de todo tipo. Só continua na rua aquele que não quer auxílio para deixar
vícios ou que insiste na vida nômade.
“Mas, Márnei, e as crianças com relação à educação?” Bom,
aqui, os benefícios são maiores ainda. Olhem a quantidade de creches nas
cidades, olhem os programas extraclasse das prefeituras para o ensino
fundamental, olhem o Mais Educação do governo federal; tudo isso faz com que as
famílias (não só as carentes) “se livrem” cada vez mais dos filhos, já que eles
têm ficado muito mais tempo na escola. Falta somente criar algo para o turno da
noite. O resto já há.
E com relação aos animais, quem é por eles? Que recursos são
destinados a eles? Eles se governam mentalmente? Há controle populacional? Quem
os cura? Quem os adota? E assim poderíamos fazer uma lista enorme de perguntas.
Nada há por eles. Desta forma, é preciso que pessoas se unam em prol destes
seres. Uma legislação que pune maus tratos (recém aprovada) é o que temos.
Logicamente, isso não basta.
Com este texto, não estou dizendo que não se deve ajudar as
pessoas. Espero que os leitores sejam bons de interpretação. Quis apenas
comparar as situações, isto é, mostrar os amparos que pessoas têm e que animais
não têm.
Enfim, acho que, agora, a pergunta inicial do texto foi
respondida.
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