A greve convocada pelo Cpers-Sindicato foi definida na
sexta-feira, em assembleia no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre. No
entanto, o secretário da Educação, Jose Clovis de Azevedo, aconselhou os pais a
pressionarem pela continuidade das aulas e afirmou que o ponto dos professores
que não trabalharem será cortado.
No Colégio Estadual Protásio Alves, em Porto Alegre , nesta manhã, os alunos tiveram de
retornar para suas casas sem aula, pois apenas três professores haviam
comparecido. O mesmo aconteceu no Colégio Júlio de Castilhos, onde as aulas
foram suspensas e alunos e professores estiveram reunidos no auditório,
debatendo a greve.
Já na Escola Técnica Estadual Parobé e no Instituto de Educação Flores da
Cunha, professores ainda discutiam sobre a adesão ao movimento. No Parobé, as
aulas ocorrem normalmente, mas professores solicitaram encontro com a direção
para decidir se entram na greve. No Instituto de Educação, 80% das aulas foram
mantidas e, em algumas turmas, alunos confeccionam cartazes em apoio à
paralisação.
Desta forma, parabenizo as escolas de Porto Alegre pelo engajamento
com a causa do magistério. Uma pena que isso não seja estendido a todas as
cidades.
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